Uma Orquestra só de Sanfona?

Pioneira no Brasil com grupos musicais formados apenas de acordeonistas a ORQUESTRA SANFONICA DE SÃO PAULO  tem sua origem nos ano de 1950. Naquele ano, a Professora ELVIRA SBRIGHI realizava seu grande sonho: agrupava pessoas de diferentes origens, idades e profissões em torno da Sanfona, ou Acordeon, um instrumento musical desde então muito popular, chamados no primeiro momento de  "Conjuntos de Harmônicas" (1950 à 1964);  depois "Conjuntos de Acordeon" (1965 à 1987) .

Renata Sbrighi



Em 06 de abril de 1988 sob a direção da Professora e Maestrina RENATA SBRIGHI, filha de Elvira Sbrighi e também apaixonada pela musicalidade da Sanfona, nasce oficialmente a ORQUESTRA SANFÔNICA DE SÃO PAULO. Com um repertório amplo de peças populares e eruditas a Orquestra Sanfônica de São Paulo procura resgatar músicas e estilos musicais particularmente brasileiros que hoje se encontram esquecidos pela mídia como maxixe, guarânia e chorinhos, além da já conhecidas valsas, polcas e marchas. A Orquestra Sanfônica de São Paulo é conhecida por suas apresentações pelo país afora, em especial nos estados do Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná, Minas Gerais e Bahia, onde costuma participar de eventos oficiais e particulares, em festividades organizadas por Prefeituras, Clubes, Escolas, Empresas e outras instituições, além, é claro, de diversos programas de rádio e de televisão que já contaram com o grupo, sempre com amplo sucesso.

Renata, sentada, à direita da foto, ao lado de sua mãe, Elvira Sbrighi na sede da UBA


Tudo foi muito apreciado pelos espectadores e louvado pelos jurados. Acordeonistas de todos os países aplaudiram de pé, naquela capital do Acordeom, os representantes da Orquestra Sanfônica de São Paulo, brasileiros que tem mostrado ao mundo a notável capacidade de nosso povo. A Orquestra esta sempre de portas abertas para sanfoneiros que desejarem participar dos ensaios e assim se unir no estudo do Acordeom. Apesar de não ser um instrumento originário do Brasil, ele encontra em nosso País simpatia e difusão, propiciando interpretação das músicas em todos os gêneros, sendo apreciada pelas pessoas simples e as mais exigentes.

Elvira Sbrighi na sede da UBA

União Brasileira de Acordordeonistas

Renata Sbrighi, paulista, nasceu sob a influência da música. Desde criança ela ouvia sua mãe, Elvira Sbrighi, tocando piano. Cresceu admirando aquele instrumento. Aos 7 anos, iniciou seus estudos com piano com a professora Josefina Peduto Gorga. "Ela era uma gracinha", comenta Renata. Quando tinha 12 anos, sua professora Josefina e sua mãe resolveram estudar acordeon. Renata, que sempre as acompanhava, achava os ensaios de sua mãe uma coisa muito divertida. As apresentações nos Bailes das Saudades, os vestidos utilizados na época e todo o glamour em torno das musicistas fizeram com que ela também começasse a estudar acordeon. Em 1954 Renata Sbrighi se forma pelo Conservatório Conselheiro Lafaiete e se torna professora de acordeon. E assim tudo começou

Acordeonistas na UBA

Internacionalmente é conhecida por suas apresentações na ITÁLIA, nas cidades de Castelfidardo, Osimo, Loreto (Ancona). Foi o primeiro conjunto nacional do instrumento a comparecer no tradicional Concorsi Internazionale di Fisarmonica em 1995, trazendo para o Brasil a honra de ter por isso propiciado no local o hasteamento solene da Bandeira do Brasil! Em 1997 sua participação nesse Concurso valeu-lhe a posição de 4º colocado e em 1998, fazendo uso de um fino repertório de músicas populares brasileiras, que incluiu peças famosas como “Tico-Tico no fubá”, “Brasileirismo”, “Bem-Te-Vi Atrevido”, “Carinhoso”, “Aquarela Brasileira”, e os conhecidos dobrados de Mário Zan “Quarto Centenário”, e “Silvino Rodrigues a de 3º colocado. Em 2000, participando de duas categorias diferentes, novamente conseguiu a 3ª colocação e foi 2º colocado na categoria Folclórica tocando nosso amado forró”. E nos anos de 2007, 2008 e 2010 obtivemos novamente a 3ª Colocação neste concurso Internacional, Obs: em 2009 e 2011 não participamos. 

1954: Elvira Sbrighi entrega o diploma

de formatura  para Renata em cerimônia no

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